O delegado Francisco Medson, responsável pelo inquérito policial, ressaltou a importância desse resultado pericial, que elimina qualquer dúvida sobre a autoria do crime. Segundo ele, a investigação começou com a coleta de depoimentos e análise de imagens, até chegar à identificação da possível arma do homicídio. Agora, a perícia seguirá para confirmar se a mesma arma foi utilizada em outros oito casos.
A coordenadora da Delegacia de Homicídios da Capital (DHPP), delegada Tacyane Ribeiro, destacou que a apreensão da arma pode esclarecer outros crimes. Ela explicou que a comparação do caso de Ana Beatriz foi positiva e que as investigações estão em andamento para verificar se a mesma arma esteve envolvida em outros crimes.
O chefe do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM), perito criminal Charles Mariano, adiantou que a perícia no celular de Albino Santos já foi iniciada e que os elementos balísticos do caso de Ana Beatriz serão inseridos em sistemas nacionais de análise balística. Ele ressaltou a importância dessas análises, que podem resultar em possíveis correlações fora de Alagoas.
O desfecho desse caso demonstra a dedicação e eficiência das autoridades policiais na resolução de crimes tão graves como o assassinato de Ana Beatriz. A cooperação entre as polícias Científica e Civil é fundamental para a elucidação de casos complexos e para a busca por justiça. A sociedade espera que a investigação continue avançando e que os responsáveis por esses atos hediondos sejam devidamente punidos.