Josefa Cícera Nunes, suspeita de matar o companheiro sargento da Polícia Militar, Alessandro Fábio da Silva, foi indiciada, nesta segunda-feira (11), pela Polícia Civil pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, o ciúme.
O laudo cadavérico apontou que o tiro que matou o militar foi disparado à distância, o que descarta a hipótese de legítima defesa levantada pela suspeita. Outro fator determinante para o indiciamento de Josefa foi o histórico, já que ela chegou a perseguir Alessandro no trabalho e atirou contra o carro do ex-marido.
A Polícia Civil agora aguarda a conclusão do exame residuográfico realizado na indiciada, que afirmou ter realizado o disparo de arma de fogo. O teste é feito pelo Instituto de Criminalística (IC).
O caso
Alessandro foi assassinado na madrugada do dia 23 de março, na residência em morava com Josefa, em um condomínio no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió. A polícia afirmou que vizinhos chegaram a ouvir gritos e em seguida dois disparos de arma de fogo.
O sargento ainda chegou a ser socorrido pelo vigilante do condomínio e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Conjunto Santa Maria, mas não resistiu aos ferimentos.
Inicialmente, Josefa disse que a morte foi causa de acidente já que os dois eram acostumados a “brincar” de roleta russa. Depois, ao ser questionada sobre a arma do crime ser uma pistola, ela afirmou que foi agredida pelo marido e atirou em legítima defesa.
