Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Deise teria tido atritos com a sogra, Zeli Terezinha Silva dos Anjos, e com a prima de seu marido, Tatiana Denize Silva dos Santos, as quais foram vítimas do envenenamento. Enquanto Zeli conseguiu se recuperar e teve alta hospitalar, Tatiana não resistiu e veio a óbito, intensificando o impacto trágico do crime.
A briga entre Deise e Zeli teria ocorrido há 20 anos, quando a sogra sacou uma quantia de dinheiro da conta da suspeita. Entretanto, as investigações revelaram que Deise teria manipulado essa narrativa para justificar o envenenamento. A delegada Sabrina Deffente enfatizou que a suspeita teria construído essa narrativa para desviar a atenção das investigações, alegando que o fato do saque ocorreu há duas décadas.
Outra desavença teria sido com Tatiana, motivada pelo fato da prima de seu marido ter se casado na mesma igreja que Deise desejava se casar. O delegado Marcos Veloso destacou que Deise nunca superou esse episódio, o que revela a intensidade das motivações por trás do crime.
Segundo as autoridades, Deise teria sido descrita como uma pessoa doente, indicando problemas mentais que podem ter influenciado em suas ações. Além disso, relatos de Tatiana indicam que a própria vítima temia pela sua vida, mencionando que se algo acontecesse a ela, a responsável seria Deise.
O desenrolar desse caso trágico continua a revelar aspectos sombrios e complexos, demonstrando as consequências devastadoras de desavenças familiares quando levadas a extremos como o envenenamento. A polícia segue investigando a fundo para esclarecer os detalhes e garantir a justiça para as vítimas e seus entes queridos.