A presença do avião durante a fase parcial do eclipse proporcionou um espetáculo singular. O rastro deixado pelo avião, que geralmente não é tão nítido para ser visto durante o dia, ganhou destaque devido à nitidez das sombras causadas pelo eclipse. Esse fenômeno foi explicado por Fred Espenak, conhecido como “Sr. Eclipse” pela sua expertise em eventos astronômicos, que ressaltou a influência da Lua crescente após o eclipse total na definição das sombras.
Já o halo ao redor do Sol foi outra surpresa que encantou os observadores. Esse anel circular de luz, conhecido como halo solar de 22 graus, é resultado da refratação e reflexão da luz solar por cristais de gelo na atmosfera superior. Embora seja um fenômeno mais comum em regiões polares, o halo solar pode ser avistado em diversos lugares do mundo.
O professor Walter Tape, especialista em fenômenos atmosféricos, destacou que os halos solares ocorrem com frequência, podendo ser observados em mais de 100 dias por ano. Durante o eclipse, essas exibições ganham ainda mais destaque, proporcionando um espetáculo visual único para os espectadores.
Mesmo com a passagem do eclipse solar total, as maravilhas celestiais continuaram a surpreender os observadores em Montreal, demonstrando a grandiosidade e beleza dos fenômenos astronômicos. A ciência por trás desses eventos nos lembra da complexidade e beleza do universo, sempre pronto para nos presentear com espetáculos deslumbrantes no céu.