Supremo Tribunal Federal Marca Presença Histórica em Encontro de Direitos Humanos na Serra da Barriga com Palestra de Luís Roberto Barroso

Na última segunda-feira, 2, a Serra da Barriga, em União dos Palmares, foi palco do I Encontro Nacional de Órgãos e Assessorias de Direitos Humanos do Judiciário Brasileiro, que teve como destaque a palestra de abertura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso. O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) em colaboração com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), faz parte do projeto Justiça Plural, que visa aprimorar o acesso à justiça para populações vulneráveis.

A iniciativa contou com o apoio do Governo de Alagoas, da Prefeitura de União dos Palmares e da Fundação Cultural Palmares, refletindo uma união de esforços para reforçar os direitos humanos no Brasil. Participaram do encontro, além do ministro Barroso, o presidente do TJAL, desembargador Fábio Bittencourt, e o coordenador de Direitos Humanos do TJAL, desembargador Tutmés Airan. Airan destacou a importância do evento, afirmando que esta é a primeira vez que um presidente do STF visita a Serra da Barriga, um local emblemático que simboliza resistência e luta no país.

O dia começou com apresentações culturais, proporcionando um ambiente rico em expressão artística e histórica. O evento continuou com a palestra do ministro Barroso e uma mesa-redonda que reuniu lideranças quilombolas e representantes do Observatório de Direitos Humanos (ODH). Este diálogo teve como foco a discussão sobre os direitos das comunidades quilombolas e o enfrentamento do racismo estrutural no sistema judiciário.

Na parte da tarde, foi realizada uma exposição do projeto Justiça Plural, que se propõe a criar uma rede judiciária dedicada à proteção dos direitos humanos, abordando temas fundamentais para a garantia de justiça equitativa no Brasil. A construção dessa rede é vista como um passo importante na luta por igualdade e respeito aos direitos de todas as camadas da população.

Este encontro não apenas representa um avanço nas discussões sobre direitos humanos, mas também reafirma o comprometimento das instituições brasileiras em promover uma justiça mais inclusiva e acessível.

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