Em outubro, a Primeira Turma do STF decidiu manter a decisão de Moraes, relator dos inquéritos contra Bolsonaro, que determinou a retenção do passaporte do presidente brasileiro e proibiu seu contato com investigados. Essas restrições são parte das investigações em andamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado e a venda irregular de joias recebidas por Bolsonaro durante viagens internacionais.
A justificativa de Moraes para manter a apreensão do passaporte foi a continuidade das investigações pela Polícia Federal e a falta de motivos para alterar a decisão que impede Bolsonaro de sair do país. Dessa forma, Bolsonaro só poderá comparecer à posse de Trump se a decisão de apreensão de seu passaporte for revogada.
Esse impasse coloca o presidente brasileiro em uma situação delicada e pode gerar repercussões tanto internamente quanto internacionalmente. A presença de Bolsonaro na posse de Trump poderia representar uma oportunidade de fortalecimento das relações entre os dois países, mas a decisão do STF coloca em xeque a participação do presidente brasileiro no evento.
O desfecho dessa situação dependerá do andamento das investigações e das possíveis ações que poderão ser tomadas para reverter a decisão que impede a viagem de Bolsonaro. Enquanto isso, resta aguardar e acompanhar a evolução dos acontecimentos, que podem ter impacto significativo nas relações diplomáticas do Brasil.