Na sua decisão, o ministro foi enfático ao afirmar que Zambelli “evadiu do distrito da culpa com o objetivo de furtar à aplicação da lei penal”. Essa frase indica a gravidade da situação e o entendimento do magistrado sobre a intenção da deputada em escapar das consequências de seus atos. Para formalizar o pedido de extradição junto ao governo italiano, toda a documentação pertinente foi encaminhada ao Ministério da Justiça, sinalizando a seriedade com que o episódio está sendo tratado pelas autoridades brasileiras.
A deputada Carla Zambelli foi condenada a uma pena rigorosa de 10 anos de reclusão em regime fechado, além da imposição de 200 dias de multa. Os crimes pelos quais ela responde são de invasão de dispositivo informático qualificada e falsidade ideológica, acusações que têm gerado debates acalorados não apenas no âmbito jurídico, mas também nas instâncias políticas, dado o perfil de Zambelli.
O desenrolar do caso pode trazer impactos significativos para a política nacional, especialmente em um período em que a confiança nas instituições e no sistema judicial é frequentemente questionada. A decisão do STF, portanto, não apenas representa uma ação concreta em relação à corrupção e à impunidade, mas também reforça o papel da Justiça no fortalecimento da democracia brasileira.
Com a ordem de prisão e a extradição em andamento, o futuro político de Carla Zambelli parece incerto, enquanto o país observa atentamente as reações e repercussões deste importante capítulo da política nacional.