Com a decisão, o caso seguirá para um tribunal de apelações, e é provável que retorne à Suprema Corte nas próximas semanas ou meses. O procurador especial responsável por processar Trump, Jack Smith, pediu aos juízes para agirem com “extraordinária rapidez”, passando direto pelo tribunal de apelações.
Smith argumentou que o caso apresenta uma questão fundamental para a democracia, questionando se um ex-presidente é absolutamente imune de processo federal por crimes cometidos durante seu mandato, ou se ele é constitucionalmente protegido de processo federal quando foi impugnado, mas não condenado antes do início do processo criminal.
A decisão da Suprema Corte deixou em aberto o futuro de Trump em relação à imunidade em processos criminais, gerando expectativa sobre os próximos passos no caso. A recusa em decidir sobre a questão foi interpretada como uma estratégia para evitar interferência da corte nas investigações em andamento, mas também foi vista como uma oportunidade para o ex-presidente prolongar a resolução dos casos contra ele.
A decisão da Suprema Corte em adiar a consideração sobre a imunidade de Trump em processos criminais levanta questões importantes sobre o funcionamento da democracia nos Estados Unidos e sobre a responsabilidade de ex-presidentes em relação a crimes cometidos durante seus mandatos. A expectativa agora é de que o caso retorne à corte em breve, onde serão discutidos os desdobramentos dessa decisão e suas implicações para o sistema de justiça do país.