O estudo foi conduzido por um grupo de pesquisadores do Reino Unido e contou com a participação de 100 voluntários diagnosticados com depressão grave. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo um deles submetido a doses diárias de creatina combinadas com terapia cognitivo-comportamental (TCC), enquanto o outro grupo recebeu placebo.
Após oito semanas de tratamento, os resultados mostraram que o grupo que ingeriu creatina apresentou uma redução significativa nos sintomas depressivos em comparação ao grupo controle que recebeu apenas a TCC com placebo. Os participantes que utilizaram o suplemento tiveram uma melhora média de cinco pontos na escala PHQ-9, utilizada para mensurar a gravidade da depressão. Além disso, 24% dos participantes que receberam creatina atingiram a remissão completa dos sintomas, contra 5% do grupo controle.
Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores ressaltam a necessidade de cautela ao interpretar os dados, destacando que as conclusões são preliminares e que são necessárias mais investigações amplas e de longo prazo para confirmar a eficácia da creatina como terapia complementar no tratamento da depressão.
Portanto, embora os resultados sejam encorajadores, é importante aguardar novos estudos e análises para que a creatina possa ser considerada uma opção viável no combate à depressão. A pesquisa abre novas perspectivas e estimula a investigação de novas abordagens terapêuticas para o tratamento dessa condição tão importante na saúde mental. Acompanhe as atualizações na editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro das últimas novidades sobre o assunto.
