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Superávit da balança comercial brasileira cai 65,1% em janeiro, totalizando US$ 2,164 bilhões, o menor valor desde 2022

Em janeiro de 2025, o Brasil registrou um superávit comercial de US$ 2,164 bilhões, uma queda expressiva de 65,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse resultado é considerado o mais baixo para meses de janeiro desde 2022, quando o país enfrentou um leve déficit de US$ 59,1 milhões. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o volume das exportações totalizou US$ 25,18 bilhões, o que corresponde a uma diminuição de 5,7% em comparação a janeiro de 2024. Embora esse valor ainda represente o segundo melhor desempenho para o mês, ele foi impactado por quedas significativas nos preços internacionais de commodities estratégicas, como soja, milho, ferro, petróleo e açúcar.

Diversos fatores contribuíram para essa desaceleração nos números das exportações. A baixa nos preços de commodities foi um dos principais responsáveis, afetando diretamente o valor das vendas. Apesar disso, alguns produtos, como café e celulose, apresentaram aumento nas vendas, ajudando a amenizar as perdas em outros setores. O volume total de mercadorias exportadas sofreu uma leve queda de 0,9%, reflexo da entressafra de vários produtos e da instabilidade da demanda por minério de ferro na China.

Por outro lado, as importações aumentaram consideravelmente, somando US$ 23,016 bilhões, um crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando um recorde histórico para o mês. Esse aumento se deveu principalmente às aquisições de motores, máquinas e insumos químicos, que tiveram um crescimento acentuado, especialmente em máquinas e motores, com uma elevação de 56,7% nas compras. Embora a quantidade de mercadorias importadas tenha crescido em 19,5%, os preços médios apresentaram uma diminuição de 6,1%, evidenciando a recuperação econômica e o aumento da demanda por produtos importados.

No segmento agropecuário, a baixa na quantidade exportada foi mais acentuada, com um declínio de 6,7%. No setor industrial de transformação, as exportações caíram 2,7%, apesar de uma leve alta nos preços. Essa tendência, segundo o ministério, é também influenciada pela crise econômica na Argentina, principal destino das exportações de bens industrializados brasileiros. Por fim, o aumento das exportações no setor extrativo, com um crescimento de 6,1% em volume, não foi suficiente para compensar a queda nos preços médios, que recuaram 18,3%.

O Ministério do Desenvolvimento prevê que o superávit da balança comercial brasileira para o ano de 2025 pode variar entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões, mantendo uma expectativa otimista apesar dos desafios enfrentados no cenário econômico atual. No ano anterior, 2024, o Brasil havia registrado um superávit de US$ 74,176 bilhões, refletindo um comportamento mais favorável na balança comercial. A análise cuidadosa desses dados é fundamental para compreender as dinâmicas da economia brasileira no contexto internacional e as suas implicações para o futuro.

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