Segundo informações dos próprios militares que estavam presentes, toda a estrutura da festa já estava montada e pronta para receber os convidados quando o coronel Amorim ordenou o encerramento do evento. O motivo alegado foi o fato de uma funcionária não ter reconhecido o subcomandante na entrada da festa, gerando um mal-estar que culminou na decisão arbitrária de cancelamento.
O acesso à festa estava organizado em duas entradas distintas: uma para os associados da Associação dos Militares do Estado de Alagoas (Ameal), responsável pela organização do evento, e outra para os não associados. Para adentrar, os policiais precisavam fornecer sua identificação de sócio. No entanto, no momento em que o coronel Amorim foi questionado por uma funcionária, ele se sentiu desrespeitado e decidiu pelo cancelamento imediato da festa.
A Ameal emitiu uma nota de lamentação pelo ocorrido, expressando solidariedade às famílias presentes e esclarecendo que os funcionários seguiram os protocolos padrão de abordagem, sem desrespeitar ou impedir a entrada de qualquer oficial no evento. A entidade ainda solicitou um posicionamento do Governo de Alagoas sobre o incidente.
Diante dos acontecimentos, a reportagem procurou a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas em busca de esclarecimentos sobre o caso, aguardando uma resposta oficial. A AMEAL, por sua vez, reforçou seu compromisso com o bem-estar da tropa e pediu por uma resposta do governo estadual para esclarecer o episódio à sociedade e aos milhares de militares que compõem a instituição da Polícia Militar.