Em 2019, a arquiteta foi considerada culpada como mandante do triplo homicídio, mas permanece em liberdade devido ao recurso interposto por sua defesa. O julgamento prolongado, que durou 10 dias e mais de 100 horas de discussões, resultou na condenação de Adriana a penas individualizadas por cada vítima, totalizando 61 anos e três meses de prisão.
O podcast Revisão Criminal, do Metrópoles, detalhou todas as nuances do caso em sete episódios, elucidando as teses tanto da defesa quanto da acusação. A defesa de Adriana apresentou argumentos ao STJ, contestando o cerceamento de defesa e a suposta falta de provas consistentes que fundamentaram a condenação.
Os advogados da arquiteta afirmaram que houve parcialidade por parte de uma das juradas e que a investigação não considerou elementos que poderiam inocentar a ré, como um e-mail enviado por ela no momento do crime. Por outro lado, o Ministério Público sustenta que as alegações de nulidade foram devidamente descartadas pelo Tribunal de Justiça do DF.
A expectativa é grande em relação ao desfecho desse caso emblemático, que movimentou a opinião pública e levantou questionamentos sobre o sistema judiciário. Cabe agora ao STJ decidir se a prisão de Adriana Villela será efetiva, marcando mais um capítulo nessa trágica história que marcou a capital do país.