As medidas de segurança do STF foram intensificadas, especialmente no que diz respeito ao recebimento de cartas e malotes. Um protocolo rigoroso foi implementado, incluindo o uso de raio-x e triagem dos profissionais responsáveis pela entrega desses materiais. Além disso, o órgão mantém um banco de dados com informações sobre pessoas que podem representar potenciais ameaças à segurança da Corte.
O monitoramento dessas pessoas leva em consideração diversos fatores, como a posse de arma de fogo, atividades em redes sociais com discursos antidemocráticos ou contra o STF, grande número de seguidores e capacidade financeira para organizar e executar atos que coloquem em risco a segurança do Tribunal.
O clima de tensão e as constantes ameaças têm mobilizado as autoridades a adotarem medidas preventivas e a manterem a vigilância constante sobre possíveis movimentos suspeitos. A recente explosão de um homem-bomba em frente à estátua da Justiça, na quarta-feira (14), evidenciou a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta eficaz por parte das autoridades responsáveis pela segurança do STF.
Em meio a esses desafios, o Supremo Tribunal Federal continua a desempenhar seu papel fundamental na defesa da Constituição e na garantia dos direitos democráticos dos cidadãos. A segurança dos ministros e a integridade da instituição são questões prioritárias que exigem atenção e ação por parte de todos os envolvidos na proteção do Estado de Direito.