A resposta a essa determinação não se limitou ao âmbito judicial. Segundo o senador, representantes do Legislativo se dirigiram ao STF para iniciar um diálogo, evitando, assim, uma disputa jurídica sobre o tema. Kajuru se posicionou favoravelmente a uma resolução negociada, que ele acredita que deveria também envolver o Executivo. Em suas palavras, a solução dialogada não configura um insulto ao cidadão, mas uma defesa da correta aplicação de recursos públicos. Ele sublinhou a importância de garantir que verbas direcionadas a prefeituras e governos estaduais sejam acompanhadas das devidas justificativas e prestações de contas, destacando que tal prática é um dever para com o contribuinte.
Além disso, Kajuru salientou que a fiscalização desses recursos deverá ser realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele enfatizou a obrigação do setor público em monitorar a aplicação do dinheiro arrecadado dos contribuintes, lembrando que a responsabilidade fiscal é uma atribuição inalienável do Parlamento. Conforme seus comentários, cada parlamentar tem o dever constitucional de fiscalizar a aplicação dos recursos destinados às administrações locais e estaduais. Ignorar essa responsabilidade seria, segundo Kajuru, um ato de prevaricação, considerado um crime.
O anúncio da nova normativa aponta para uma mudança significativa na forma como a gestão de emendas parlamentares será tratada daqui para frente. A medida propõe criar um ambiente mais transparente e responsável, aumentando o controle e a transparência dos gastos públicos, o que pode contribuir para a melhoria da eficiência na aplicação dos recursos e na confiança pública nas instituições.