O foco da COP16 é discutir estratégias globais de conservação e regeneração de ecossistemas, em conformidade com o Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal, assinado em 2022. Neste contexto, a Nosso Mangue se destaca por sua atuação no reflorestamento e regeneração de manguezais, vitais para a vida marinha. Com mais de 15 mil mudas plantadas e meia tonelada de resíduos retirados dos manguezais em Maceió, a startup também promove ações de ecoturismo e educação ambiental para comunidades ribeirinhas.
Mayris Nascimento, idealizadora do projeto, ressalta a importância de representar Alagoas na COP16, destacando a possibilidade de mostrar internacionalmente o compromisso do estado com a sustentabilidade. Além disso, a presença da Nosso Mangue no evento reforça a importância das ações locais para enfrentar desafios globais, como ressalta Julia Pupe, analista da CNI.
Durante a COP16, a startup participará de debates sobre financiamento para a conservação, monitoramento de metas de biodiversidade e outros assuntos relevantes. Além disso, a CNI apresentará documentos estratégicos que destacam a importância da biodiversidade para o setor industrial. O apoio do HUB de Inovação e Tecnologia do Senai Alagoas, juntamente com outras empresas como a Maceió Investe, evidencia o compromisso de diferentes setores com o desenvolvimento sustentável.
Com sua participação na COP16, a startup Nosso Mangue busca não apenas divulgar o trabalho realizado em Alagoas, mas também demonstrar que a biodiversidade e a sustentabilidade são pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico e a preservação dos ecossistemas. A presença da indústria alagoana na COP16 reforça a importância de integrar práticas sustentáveis aos negócios e promover a bioeconomia, em sintonia com as metas globais de conservação.