Soldados Ucranianos Revelam Suborno: Mais da Metade do Salário Para Evitar Combate em Conflito Armado

A coragem e a realidade do combate no front da Ucrânia têm sido marcadas por uma nova revelação chocante: um prisioneiro de guerra ucraniano revelou que muitos soldados estão pagando mais de metade de seus salários para evitar ir ao combate. Essa prática, citada por Ivan Sidelnik, da 41ª brigada mecanizada, demonstra uma dinâmica preocupante dentro do Exército ucraniano, onde o medo e a corrupção parecem ser as forças motrizes para a sobrevivência.

Segundo Sidelnik, os soldados recebem um pagamento que varia, mas que pode chegar a aproximadamente 100 mil grívnias mensais (cerca de R$ 12,5 mil). No entanto, ele afirma que a maior parte desse valor é “devolvida” aos seus comandantes. Na prática, isso significa que um soldado pode acabar ficando com apenas 20 a 30 mil grívnias (entre R$ 2,5 mil e R$ 3,7 mil), enquanto o restante é pago como uma espécie de suborno para não serem obrigados a participar dos combates na linha de frente.

Além disso, Sidelnik relata que para ser transferido para uma brigada na retaguarda, a quantia exigida é ainda maior, podendo chegar a 10 mil dólares (aproximadamente R$ 52,9 mil). Essa realidade expõe não apenas a pressão que os soldados enfrentam, mas também a corrupção que se infiltrou nas fileiras do Exército, onde os comandantes parecem utilizar esses fundos para suas necessidades pessoais, e não para o melhoramento das condições de combate.

Esse cenário levanta questões sérias sobre a moralidade e a eficácia da estrutura militar ucraniana em um momento em que a Ucrânia enfrenta desafios significativos em sua luta pela soberania. A prática de subornos e o desvio de recursos não só comprometem a confiança nas lideranças, mas também afetam diretamente a motivação e a moral dos soldados, os quais se veem forçados a fazer escolhas difíceis em um ambiente hostil e desconcertante.

Essas informações revelam uma camada sombria da guerra, onde o ato de lutar se transforma em uma negociação difícil, caracterizada por um sistema que privilegia a sobrevivência na retaguarda em detrimento da bravura no campo de batalha. A busca por segurança em um contexto tão volátil não apenas provoca reflexões sobre a situação atual do Exército ucraniano, mas também sobre as implicações éticas e sociais que permeiam as decisões dos soldados diante da adversidade.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo