Sócio e olheiro de delator do PCC são identificados como suspeitos de execução no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

No último dia 8 de novembro, o Brasil foi tomado por um crime chocante no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi brutalmente executado na frente de sua namorada e de várias testemunhas. O crime, que contabilizou um total de 29 disparos de fuzil, teve como suspeito principal Kauê do Amaral Coelho, identificado pelas autoridades como o olheiro da quadrilha responsável pelo assassinato.

Novas revelações apontam que Kauê era sócio de Matheus Augusto de Castro Mota, que teria auxiliado no monitoramento dos passos de Gritzbach no aeroporto. O juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos afirmou que ambos eram amigos próximos e sócios de uma adega, corroborando assim a relação entre os dois suspeitos. Kauê, que já havia sido preso por suspeita de tráfico de drogas em 2022, teve sua prisão temporária decretada após uma investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

A Justiça de São Paulo ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Kauê. Segundo as investigações, o suspeito teria facilitado a ação dos assassinos de Gritzbach ao acionar um alarme sonoro de dentro do aeroporto, alertando-os sobre a presença da vítima. Até o momento, nenhum dos assassinos foi preso, mas ao menos 13 policiais estão sendo investigados por envolvimento no crime.

A execução de Vinícius Gritzbach chocou o país e trouxe à tona a brutalidade e a impunidade que ainda permeiam o mundo do crime organizado no Brasil. O caso evidencia a vulnerabilidade da segurança pública e a influência que facções como o PCC exercem sobre as instituições. O desdobramento das investigações e a captura dos responsáveis são aguardados com ansiedade pela população, em busca de justiça e paz em meio ao caos da criminalidade.

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