As recentes mudanças no tabuleiro geopolítico, como a operação russa na Ucrânia, a recusa de Assad em repatriar refugiados turcos e os ataques israelenses, abriram espaço para uma nova ofensiva da oposição armada síria. Grupos como o Hay’at Tahrir al-Sham e o Exército Nacional Sírio têm liderado essas ações, capturando cidades importantes como Aleppo, Hama e Homs. A convergência dessas forças em direção a Damasco resultou no colapso do governo de Bashar al-Assad.
O futuro da Síria agora se torna incerto, com um novo governo surgindo em meio aos escombros da guerra civil. Liderado pelo Hay’at Tahrir al-Sham, esse governo de transição terá que lidar com desafios enormes, incluindo a reconstrução do país e a reconciliação entre diferentes facções. A comunidade internacional observa com cautela, esperando que o novo governo atue de maneira moderada e busque a unificação do país.
O retorno de alguns refugiados sírios às suas cidades e a promessa de construção e amizade por parte do novo grupo no poder são sinais positivos. No entanto, é fundamental que esse governo de transição se mantenha forte e unido diante da multiplicidade de atores envolvidos. A Síria precisa de um governo capaz de sarar as feridas causadas pela guerra e manter a estabilidade do país para evitar sua fragmentação.
Nesse momento crucial da história síria, a atenção do mundo se volta para os próximos passos desse país estratégico no Oriente Médio. A formação de um governo estável e representativo se mostra essencial para o futuro da Síria e de toda a região.