Manoel Elídio Rosa, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e líder nacional da Intersindical, expressou sua preocupação com as tentativas de deslegitimar a Justiça Eleitoral e o processo democrático. Durante a manifestação, Rosa destacou que as críticas direcionadas à família Bolsonaro e a certos parlamentares são vistas como ameaças à soberania nacional. Ele enfatizou que a preservação dos bancos públicos é crucial, não apenas para a economia, mas também para a criação de empregos.
Rosa relatou que um pedido formal foi enviado ao Ministério Público, pedindo que os legisladores cessassem as ações prejudiciais à democracia e à soberania do país. “Os bancos públicos desempenham funções estratégicas e são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirmou ele. Particularmente, mencionou a importância do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento tanto do agronegócio como da agricultura familiar, ambos essenciais para a segurança alimentar do país.
Essas declarações surgem em um contexto alarmante para o Banco do Brasil, que reportou uma queda de 60% em seu lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2025, totalizando R$ 3,8 bilhões. A perspectiva de lucro para o ano foi reelaborada, agora variando entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões. Além disso, o banco decidiu reduzir seu payout de dividendos, passando de 40–45% para 30%.
Um outro desafio significativo enfrentado pela instituição é a inadimplência recorde no setor do agronegócio, que alcançou 3,49%. A direção do Banco do Brasil tem indicado que está preparada para lidar com as complexidades do ambiente financeiro global, especialmente em um contexto marcado por discussões sobre sanções externas. Em resumo, o ato refletiu uma defesa robusta das instituições públicas e um apelo à unidade em um momento crítico para a economia brasileira.