Um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) afirmou que a intenção deste ano era “blindar” a Virada Cultural, garantindo a segurança dos participantes. A presença policial foi notada logo nas primeiras horas do evento e ajudou a diminuir a sensação de insegurança entre os presentes. A auxiliar de Recursos Humanos, Edneia Santos, de 35 anos, destacou a presença de mais policiais em comparação com o ano anterior, o que a deixou mais tranquila para aproveitar a noite de programação.
A edição deste ano seguiu o script do ano anterior, buscando resolver os problemas de segurança que assolaram o Centro da cidade durante a Virada Cultural. A ideia era evitar cenas de apocalipse, com arrastões e tumultos, como os ocorridos em edições passadas. O vale do Anhangabaú, onde estavam localizados três palcos, foi isolado do entorno com tapumes, criando uma espécie de ilha separada do restante da cidade.
Medidas como o posicionamento de policiais em andaimes altos, um corredor de segurança central e policiais à paisana entre o público contribuíram para garantir a segurança dos participantes. No entanto, devido a todo esse esquema de segurança ostensivo, a Virada Cultural acabou atrasando seu início. Problemas técnicos de iluminação foram apontados como a causa do atraso de mais de uma hora, fazendo com que Léo Santana subisse ao palco às 18h11, quando o início estava programado para as 17h.
Durante sua apresentação, Léo Santana fez uma emocionante homenagem à cantora Marília Mendonça, exibindo imagens da artista no telão e cantando uma de suas músicas em parceria. O evento, chamado de Virada Cultural da Solidariedade, também contou com postos de doação para arrecadar água, alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza para ajudar as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul.