Os aliados de Bolsonaro reagiram rapidamente ao indiciamento, criticando-o como uma tentativa de perseguição política e uma possível vitória do crime. No entanto, as acusações contra Bolsonaro são sérias, com crimes imputados pela PF que podem resultar em pena de até 15 anos de prisão.
Três das investigações em andamento fazem parte do inquérito das milícias digitais, incluindo a fraude no cartão de vacina. A PF apontou indícios de que Bolsonaro estava ciente e teria ordenado a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. No entanto, Bolsonaro negou ter conhecimento do ocorrido durante seu depoimento.
Outro ponto de destaque é a suspeita de tentativa de golpe, também originada do inquérito das milícias digitais. Segundo a PF, há evidências de que Bolsonaro teria analisado e alterado um decreto que poderia embasar um golpe de Estado em andamento. A defesa de Bolsonaro nega qualquer participação nesse suposto plano.
Além disso, o ex-presidente é alvo de investigações relacionadas à venda de joias recebidas durante seu mandato, aos atos golpistas de 8 de janeiro, à pandemia e a vazamentos de inquéritos sigilosos. Em cada um desses casos, Bolsonaro se defende das acusações, alegando desconhecimento ou negando qualquer envolvimento em atividades ilícitas.
Diante desse panorama, o futuro de Jair Bolsonaro na política brasileira permanece incerto, e as consequências dessas investigações podem ter um impacto profundo em sua carreira e legado. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal segue conduzindo as investigações de forma cuidadosa e imparcial, em busca da verdade e da justiça.