Essa iniciativa surge em resposta à insatisfação relacionada à falta de definição em relação às demandas apresentadas pela categoria ao Fórum de Carreiras do Conselho Nacional de Justiça. Um dos principais pontos de atenção é o projeto de reestruturação da carreira, que ainda não obteve os avanços esperados. Em uma assembleia geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL), os servidores decidiram se somar à mobilização nacional que ocorrerá em todo o país, refletindo a insatisfação coletiva.
O coordenador-geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, criticou a morosidade do Fórum de Carreira, que deveria atuar como um catalisador para o avanço das propostas da categoria, mas está demonstrando inércia, principalmente em relação à reestruturação da carreira. Essa proposta, que foi enviada pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe) ao Supremo Tribunal Federal no final de 2022, ainda aguarda o envio ao Congresso Nacional, um atraso que já dura mais de um ano.
Ademais, os servidores exigem a recomposição salarial, a implementação do auxílio-nutrição e a igualização do valor do auxílio-saúde entre magistrados e demais servidores. A categoria se encontra em uma situação financeira desfavorável, com salários defasados.
O Dia Nacional de Paralisação foi aprovado durante o 12º Congresso Nacional da Fenajufe, que também estabeleceu um calendário de mobilizações visando a construção de uma greve nacional. Assembleias serão realizadas em todo o país entre 9 e 13 de junho, com um indicativo de greve previsto entre 30 de junho e 4 de julho, com o foco na defesa de um plano de carreiras mais justo e equitativo.
