Durante o debate, realizado pela Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética, que integra a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado e foi criada em 2023 para monitorar e propor políticas públicas na área de defesa cibernética, os especialistas destacaram a importância de uma atuação conjunta entre o setor público e privado nesse cenário.
Para os participantes da audiência, a criação da agência representaria um avanço significativo na segurança digital do país, garantindo uma maior proteção contra possíveis ataques virtuais. A colaboração entre os setores público e privado seria essencial para o sucesso das ações preventivas e de resposta a incidentes cibernéticos.
Ao seguir o exemplo de outros países desenvolvidos, o Brasil poderia se posicionar de forma mais estratégica no combate aos crimes cibernéticos, protegendo não apenas os dados sensíveis dos cidadãos, mas também os sistemas essenciais para o funcionamento do país. A criação da Agência Nacional de Segurança Digital representaria um importante passo nesse sentido.
Diante desse cenário, o debate em torno da criação da agência pública para segurança digital no Brasil continua em pauta no Senado, com a expectativa de avanços concretos nesse sentido nos próximos meses. A proteção e defesa cibernética se tornam cada vez mais urgentes em um mundo digitalmente conectado, e é fundamental que o país esteja preparado para enfrentar os desafios que surgem nesse ambiente.