Moro enfatizou que, antes da criação dos presídios federais, não havia um instrumento eficaz para realizar esse isolamento. Ele lembrou que em 2019 as lideranças do PCC, a maior organização criminosa do país, foram transferidas para os presídios federais. Essa ação, segundo o senador, foi bem-sucedida e não resultou em qualquer tipo de “salve geral” no país, como ocorreu em 2006, em São Paulo, quando se aventou a transferência desses líderes do PCC para os presídios federais.
No entanto, o senador ressaltou que a recente fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró (RN) no dia 14 de fevereiro representa um “perigoso precedente”. Ele enfatizou a necessidade de investigar as falhas que levaram a essa fuga e tomar medidas para garantir que tais incidentes não voltem a ocorrer.
Moro afirmou que não se pode aceitar que falhas operacionais tornem os presídios federais vulneráveis a fugas e que é necessário realizar um debate sério e uma reflexão sobre as medidas necessárias para evitar que isso aconteça novamente.
Além disso, o parlamentar informou que foi aprovado um requerimento de sua autoria na Comissão de Segurança Pública (CSP) para a realização de um debate sobre a fuga dos presidiários do estabelecimento de segurança máxima em Mossoró.
O senador Sérgio Moro demonstrou preocupação com a segurança dos presídios federais e acredita que é fundamental tomar medidas para garantir a eficácia do sistema penitenciário federal. Ele ressaltou a importância desse debate e está empenhado em buscar soluções para evitar futuras fugas e incidentes dentro dos presídios federais.