Senador Sérgio Moro cobra explicação do governo federal sobre fuga de detentos em penitenciária de segurança máxima no RN

Na última quarta-feira, 14 de julho, a Penitenciária Federal de Mossoró, localizada no Rio Grande do Norte, testemunhou a fuga de dois detentos, um acontecimento inédito desde a sua abertura em 2006. Diante disso, o Senador Sérgio Moro, do partido União Brasil-PR, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública durante o governo de Jair Bolsonaro, exigiu esclarecimentos por parte do governo federal.

Moro não está sozinho em sua cobrança. Membros da oposição também pretendem convocar o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para tratar do assunto. Desde sua posse em fevereiro de 2024, após substituir Flávio Dino, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido alvo de críticas e pressão por parte da oposição e apoiadores do governo.

Além disso, o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, Ubiratan Sanderson (PL-RS), está organizando a convocação do ministro ainda este mês. Nas redes sociais, apoiadores do presidente Bolsonaro também demonstraram descontentamento com a situação, criticando a atuação de Lewandowski, o que evidencia a pressão que o ministro tem enfrentado.

A Penitenciária Federal de Mossoró abriga líderes de facções criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois fugitivos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, têm conexões com o CV, de acordo com informações preliminares. Diante deste contexto, é fundamental que as autoridades competentes esclareçam o ocorrido e tomem as medidas necessárias para garantir a segurança no sistema penitenciário federal.

É importante que as autoridades e o governo federal prestem toda a assistência necessária à Penitenciária Federal de Mossoró para lidar com essa situação e evitar que casos como este se repitam no futuro. A fuga dos detentos representa um grave problema de segurança pública e requer uma atuação firme e eficaz por parte das autoridades responsáveis.

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