Senador Renan Calheiros elogia posicionamento do presidente português sobre dívida histórica da escravidão

O senador Renan Calheiros, presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) e membro do MDB-AL, não deixou passar em branco as declarações do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a dívida histórica de Portugal pela escravidão. Em um discurso contundente, Rebelo de Sousa afirmou que Portugal deve assumir total culpa pelos crimes cometidos durante o período colonial, incluindo o tráfico de pessoas na África e os massacres indígenas.

Para Calheiros, essa declaração representa um importante reconhecimento histórico, que há muito tempo era aguardado. Ao assumir a responsabilidade pelos erros do passado, Portugal demonstra um compromisso com a verdade e a justiça, além de abrir caminho para uma reconciliação verdadeira com as vítimas e seus descendentes.

O senador ressaltou a importância de não esquecermos o passado, mas sim de aprender com ele para construir um futuro mais justo e igualitário. A escravidão e os abusos coloniais deixaram marcas profundas que ainda estão presentes nas sociedades contemporâneas, e é fundamental que os países envolvidos enfrentem esses fantasmas do passado de maneira honesta e corajosa.

Calheiros também destacou a necessidade de ações concretas para reparar os danos causados pela escravidão e pelo colonialismo, incluindo políticas de inclusão e igualdade para as comunidades afrodescendentes e indígenas. Somente assim será possível construir uma sociedade verdadeiramente democrática e plural, que reconheça e respeite a diversidade e a dignidade de todos os seus cidadãos.

Diante desse cenário, o senador Renan Calheiros reafirmou seu compromisso em promover o debate e ações no âmbito da CRE que contribuam para a promoção dos direitos humanos e a justiça social, tanto no Brasil quanto nas relações internacionais. Este é um momento crucial para refletirmos sobre nossa história e as lições que podemos extrair dela, a fim de construirmos um futuro mais justo e solidário para todos.

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