O senador ressaltou que a postura crítica de Gleisi em relação ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não seria condizente com a função ministerial, enfatizando a necessidade de um governo pragmático e sem ministros atuantes de forma militante. Além disso, Aziz expressou descontentamento com a possível substituição do ministro Alexandre Padilha, responsável pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, destacando que a troca não resolveria os problemas de interlocução do governo.
A reforma ministerial promovida por Lula também deve culminar na indicação de Gleisi Hoffmann para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, em substituição a Márcio Macêdo. Nesse cenário, Macêdo poderá ser designado para um cargo em alguma estatal, sendo considerada a possibilidade de ocupar uma posição na Petrobras. A mudança na composição do governo petista também deve impactar a liderança do PT, com José Guimarães sendo cotado para assumir interinamente a presidência do partido e Paulo Pimenta como possível novo líder do governo na Câmara dos Deputados.
As alterações no alto escalão do governo petista devem aguardar a definição das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, sendo uma estratégia delineada por Lula para fortalecer a estrutura do partido e sua representatividade no cenário político nacional. Com isso, a possível nomeação de Gleisi Hoffmann como ministra da Secretaria-Geral da Presidência gerou controvérsias e debates acalorados dentro do contexto político brasileiro.