Senador Marcos Rogério critica veto governamental ao marco temporal das terras indígenas, afetando direito de propriedade e produção de alimentos no país.



No último pronunciamento realizado na quarta-feira (25), o senador Marcos Rogério (PL-RO) expressou sua crítica em relação ao veto imposto pelo governo aos trechos da lei que define o marco temporal para as demarcações das terras indígenas. Segundo o senador, tal decisão afeta diretamente o direito de propriedade, a segurança jurídica e a produção de alimentos no país.

Rogério também destacou a mudança de posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a essa questão. Após garantir a validade do marco temporal anteriormente, a Corte tomou uma decisão divergente ao revisitar o tema. Isso, na opinião do senador, evidencia a perda de importância da coisa julgada e da segurança jurídica.

Ao relatar o Projeto de Lei 2.903/2023, que trata do marco temporal, aprovado pelo Senado em setembro, Rogério mencionou um dos principais dispositivos vetados, que estabelecia que os povos indígenas só teriam direito às terras que ocupavam ou reivindicavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da atual Constituição.

O senador denunciou que o governo está almejando extinguir 118 milhões de hectares de áreas produtivas do Brasil para destiná-las à demarcação de terras indígenas. Segundo ele, as populações indígenas necessitam de assistência, apoio e cuidados, e não apenas de mais terras. Rogério argumentou que o governo, ao buscar ampliar a posse de terras para os índios, acaba deixando de fornecer assistência e cuidados às pessoas que já ocupam as terras.

Diante desse contexto, o senador ressaltou a importância de o Congresso Nacional derrubar o veto ao marco temporal. Para ele, essa medida garantiria a segurança jurídica e a segurança aos trabalhadores e produtores envolvidos nessa questão.

É fundamental ressaltar que a reprodução desse conteúdo da Agência Senado está autorizada, desde que seja feita a citação da Agência Senado como fonte.

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