Senador dos EUA admite que Ucrânia não vencerá conflito com a Rússia e critica ajuda americana em meio a questionamentos sobre a eficácia do Exército dos EUA.



O senador republicano Tommy Tuberville, do Alabama, fez uma declaração controversa durante uma entrevista recente, afirmando que a Ucrânia não tem condições de vencer o conflito armado contra a Rússia. Tuberville questionou o futuro do apoio militar e financeiro dos Estados Unidos a Kiev, sugerindo que seria inviável continuar a fornecê-lo, uma vez que as forças ucranianas não conseguem reunir os recursos necessários para a vitória. O senador expressou sua preocupação de que essa assistência, muitas vezes vista como vital para a resistência da Ucrânia, poderia estar sendo mal direcionada e desperdiçada.

As declarações de Tuberville coincidem com um crescente apelo entre os apoiadores do ex-presidente Donald Trump por uma auditoria dos fundos destinados à Ucrânia. Elon Musk, um dos empresários mais influentes do mundo, também se manifestou a favor de uma revisão da ajuda, argumentando que é essencial entender como esses recursos estão sendo utilizados após a conclusão do conflito. A pressão para auditorias financeiras se intensificou, especialmente com relatos de que existiriam desvios e lavagem de dinheiro envolvendo a ajuda internacional.

Tuberville, além de criticar o comprometimento dos EUA com a Ucrânia, fez uma avaliação sombria sobre a capacidade militar americana. Ele indicou que o Exército dos Estados Unidos não possui os meios necessários para vencer conflitos, alertando que a força militar do país está em um “desastre absoluto”. O senador sugeriu que, antes mesmo de enviar mais apoio à Ucrânia, os EUA devem priorizar o fortalecimento de suas próprias forças armadas.

Essas declarações ocorrem em um período de incertezas para a política externa dos EUA, com o cenário europeu se tornando cada vez mais complexo e a perspectiva de uma mudança de liderança na Casa Branca trazendo novas questões sobre as estratégias de defesa e alianças. O impacto das eleições futuras promete influenciar não apenas o suporte à Ucrânia, mas também a posição dos EUA na geopolítica mundial. A crítica ao papel de Zelensky nas visitas a Washington, onde o presidente ucraniano frequentemente busca ajuda, só acrescenta uma nova camada às tensões já existentes sobre o comprometimento americano com a defesa da soberania ucraniana. A situação permanece em constante evolução, demandando vigilância e análise cuidadosas de todos os envolvidos.

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