Segundo o senador, a fala de Lula gerou uma forte repercussão internacional e ameaça causar uma grave crise diplomática entre Brasil e Israel. O impacto negativo foi tão grande que o governo de Israel declarou o presidente brasileiro persona non grata. Além disso, a declaração de Lula abriu uma crise diplomática com Israel, culminando na vinda do embaixador brasileiro no país após ter sido levado ao Museu do Holocausto por representantes israelenses. A situação chegou a tal ponto que Lula foi considerado persona non grata por autoridades locais.
O episódio também repercutiu no Congresso, com a Frente Parlamentar Evangélica emitindo uma nota de repúdio às declarações de Lula. O grupo, composto por mais de cem deputados, criticou a comparação feita pelo ex-presidente, considerando-a como um “conflito ideológico desnecessário”. Para a frente parlamentar, as falas de Lula foram desequilibradas e não representam o pensamento da maioria dos brasileiros.
A situação de mal-estar no Itamaraty também foi destacada, com fontes internas afirmando que as declarações de Lula foram um “tiro no pé difícil de ser contornado”. O chanceler Mauro Vieira, alvo do pedido de convocação feito por Carlos Viana, está no Rio de Janeiro para a reunião do G20, mas deverá enfrentar questionamentos sobre a postura do governo brasileiro em relação a Israel e as repercussões das declarações do ex-presidente.
Agora, o Senado aguarda para ver se o chanceler irá comparecer para esclarecer a situação e acalmar as tensões diplomáticas causadas pelas declarações de Lula. Enquanto isso, a polêmica continua a causar impacto e atrair a atenção da imprensa e da comunidade internacional.