O relator da matéria, senador Eduardo Gomes (PL-TO), sugeriu a inclusão de outras categorias para receberem o adicional, como procuradores estaduais, ministros do Tribunal de Contas da União, conselheiros dos tribunais de contas estaduais e municipais, membros da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Pública e delegados da Polícia Federal.
Essa proposta tem gerado debates e discussões entre os parlamentares, que buscam equilibrar o reconhecimento do serviço prestado por essas categorias com a responsabilidade fiscal do país. O adicional por tempo de serviço é uma demanda antiga dessas classes, que argumentam pela importância e dedicação necessárias para exercer suas funções de forma eficiente e imparcial.
A inclusão de outras categorias no benefício também levanta questões sobre a viabilidade financeira da medida e sua repercussão nos cofres públicos. A busca por uma solução que atenda aos anseios dos profissionais, sem comprometer o equilíbrio fiscal do país, se torna o ponto central das discussões em torno dessa PEC.
Diante disso, a votação na CCJ na próxima semana promete ser marcada por intensos debates e negociações entre os senadores, em busca de um consenso que garanta o reconhecimento do trabalho dos magistrados e membros do Ministério Público, sem comprometer a saúde financeira do país. A expectativa é de que a decisão tomada nessa comissão dê o tom para os próximos passos legislativos da proposta.