Durante sua participação, Virgínia apresentou esclarecimentos sobre sua atuação, destacando que seus ganhos financeiros não estavam atrelados às perdas financeiras de seus seguidores que utilizavam os links promocionais que ela compartilhava. Essa afirmação visa desmistificar a ideia de que influenciadores operam buscando lucrar com a desventura de seus seguidores, um ponto que tem gerado críticas em relação ao papel de figuras públicas na promoção de jogos de azar.
Além disso, a influenciadora fez questão de enfatizar sua preocupação com a saúde financeira de sua audiência. Ela declarou que, sempre que possível, procurou alertar seus seguidores sobre os riscos e as consequências associadas aos jogos de azar, buscando adotar uma postura responsável frente a um tema que, segundo especialistas, pode levar a problemas sérios de dependência e prejuízos financeiros.
A relatora da CPI, a senadora Soraya Thronicke, ressaltou que um dos principais objetivos da comissão é promover um impacto pedagógico. Segundo a parlamentar, é essencial conscientizar a população sobre os riscos das apostas online e educar os cidadãos para que tomem decisões mais informadas. A inclusão de Virgínia na CPI reflete a crescente preocupação não apenas com as práticas comerciais de influenciadores, mas também com o potencial impacto que suas ações podem ter sobre milhões de pessoas que os seguem.
Com essa discussão em andamento, o papel e a responsabilidade dos influenciadores nas redes sociais se tornam cada vez mais relevantes, especialmente em nichos tão sensíveis como o das apostas. A audiência aguarda agora por desdobramentos e novas medidas que possam surgir a partir dos debates estabelecidos na CPI.