SENADO FEDERAL – Tentativa de golpe de Estado é investigada pela Polícia Federal e gera tensões no cenário político brasileiro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condenou veementemente a tentativa de golpe de Estado investigada pela Polícia Federal, caracterizando-a como uma “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável”. Ele ressaltou a importância do aprofundamento das investigações para esclarecer os “graves fatos” ocorridos.

Pacheco foi mencionado como um possível alvo de prisão na minuta de decreto golpista descoberta pela PF. O documento, apresentado por Filipe Martins e Amauri Feres Saad a Jair Bolsonaro, sugeriu a prisão de diversas autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal.

A Operação Tempus Veritatis foi deflagrada pela PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, para apurar a organização criminosa por trás da tentativa de golpe de Estado. Além de mandados de busca e apreensão, a operação resultou em quatro prisões preventivas e 48 medidas cautelares.

Autoridades importantes, como o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o ex-assessor especial de Bolsonaro, Filipe Martins, foram presos preventivamente. Aliados próximos de Bolsonaro, incluindo militares e ex-ministros, também foram alvos da operação.

As ações da PF foram realizadas em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará, entre outros. O ex-presidente foi ordenado a entregar seu passaporte em até 24 horas.

As reações no Plenário do Senado foram variadas. O senador Astronauta Marcos Pontes afirmou que “falta transparência” nos processos jurídicos do país, enquanto o senador Hamilton Mourão declarou que o Brasil vive “uma situação de não normalidade” e “caminha para um regime autoritário”.

A sessão plenária desta quinta-feira discutiu a proposta de emenda à Constituição que aumenta os requisitos de tempo de serviço para que militares possam concorrer em eleições sem perda de remuneração (PEC 42/2023). A presença dos senadores era limitada, com a maioria sendo da oposição, que é crítica à proposta.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou em nota oficial sua repulsa à tentativa de golpe de Estado e defendeu aprofundamento das investigações para a elucidação dos fatos. A Operação Tempus Veritatis desencadeada pela Polícia Federal resultou em prisões preventivas, busca e apreensão e medidas cautelares em vários estados do País. As reações no Plenário do Senado foram diversas, com senadores expressando preocupações sobre a situação legal e política do Brasil.

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