Segundo Zequinha Marinho, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) justificou a interdição das minas devido ao descumprimento das regras ambientais estabelecidas por lei. Essa decisão resultou em graves consequências para os trabalhadores e suas famílias, uma vez que a Vale teve que cancelar contratos e conceder férias coletivas para 149 funcionários a partir do dia 13 de junho.
Além disso, o senador destacou que outras 108 pessoas que trabalham na mina de níquel Onça Puma, em Ourilândia do Norte, também foram afetadas pelo cancelamento de contratos e pelo processo de recrutamento suspenso. Essa situação tem gerado um clima de incerteza e temor em relação à segurança do emprego para os trabalhadores, especialmente em um estado como o Pará, onde a informalidade no mercado de trabalho atinge cerca de 60% dos trabalhadores ativos.
Diante desse cenário desafiador, Zequinha Marinho relatou que uma audiência de conciliação foi realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (27), mas não houve acordo. Uma nova reunião foi agendada para o dia 20 de junho, na esperança de que o governo e a Vale consigam encontrar uma solução para a retomada das operações nas minas.
O senador enfatizou a importância de buscar medidas que garantam a preservação dos empregos formais e ressaltou que cerca de 8 mil famílias estão diretamente impactadas por essa situação de impasse. A incerteza em relação ao futuro dessas famílias é um aspecto doloroso e que merece uma solução urgente para que possam retomar suas vidas com segurança e estabilidade financeira.
Diante desse contexto delicado, a expectativa é que as partes envolvidas encontrem um caminho que permita a retomada das operações nas minas afetadas, levando em consideração não apenas os interesses econômicos, mas também o bem-estar social das comunidades envolvidas. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse caso e torcemos para que uma solução justa seja encontrada para todos os envolvidos.
