Durante a audiência, o diretor da Anac explicou que a agência passou a monitorar de perto a companhia após o acidente e que, embora a Voepass tenha corrigido os erros identificados na primeira etapa desse monitoramento, não foi capaz de manter o padrão nas etapas seguintes. Roberto destacou a importância da gestão de segurança das companhias aéreas e ressaltou que a Anac não pode estar presente no dia a dia das empresas, sendo fundamental que estas identifiquem e corrijam os riscos de forma autônoma.
Durante a audiência, o senador Sergio Moro levantou questionamentos sobre denúncias feitas por funcionários da Voepass em relação às condições precárias das aeronaves da empresa. O superintendente de Padrões Operacionais da Anac, Bruno Diniz Del Bel, afirmou que a agência recebeu informações sobre problemas na companhia antes do acidente, mas que estes foram corrigidos.
Já os senadores Jayme Campos e Astronauta Marcos Pontes destacaram a importância de uma investigação minuciosa do acidente, ressaltando que o objetivo não é buscar culpados, mas sim identificar os fatores que contribuíram para o incidente. Roberto reiterou que a Anac está investigando as possíveis causas do acidente de agosto de 2024 e que esse processo pode levar cerca de um ano para ser concluído.
Em meio às discussões sobre a suspensão das atividades da Voepass, a questão da segurança no setor aéreo e a importância da regulação foram temas centrais na audiência, que buscou esclarecer os motivos por trás da decisão da Anac. A empresa, que opera atualmente com seis aeronaves em 15 localidades, terá que cumprir as exigências da agência para que a suspensão de suas atividades seja revogada.