Uma das principais demandas dos representantes da educação privada é a busca por metas e estratégias mais realistas, visando uma política educacional inclusiva e equitativa. Além disso, foi defendida a importância de reforçar o papel das parcerias público-privadas no setor educacional, garantindo instrumentos de monitoramento e avaliação para que os prazos propostos no plano sejam cumpridos.
A criação de um programa semelhante ao Prouni, chamado de “Pró-Básico”, também foi levantada como sugestão. Esse programa teria o objetivo de fornecer bolsas para o ensino básico na rede privada, ampliando assim o acesso à educação de qualidade.
Uma das preocupações dos representantes da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec) é a alocação de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, considerada menos ambiciosa do que a meta vigente. A sugestão é de que o novo plano estabeleça o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) como referência nacional, garantindo um padrão mínimo de qualidade em todas as escolas.
Outro ponto de destaque na audiência foi a necessidade de monitoramento, avaliação e definição de prazos claros para o cumprimento das metas propostas. Os debatedores ressaltaram a importância de estratégias para inclusão e equidade, além da criação de mecanismos de participação da sociedade civil no acompanhamento do PNE.
O novo Plano Nacional de Educação propõe diversas metas e estratégias para os próximos dez anos, visando garantir uma educação de qualidade para todos os brasileiros. No entanto, é fundamental que as sugestões e críticas levantadas durante as audiências públicas sejam consideradas para aprimorar e tornar mais efetiva a implementação do plano.