Durante o evento, os especialistas enfatizaram a importância do armazenamento de energia como solução estratégica para enfrentamento dos desafios impostos por essa nova legislação. A possibilidade de armazenar energia, segundo os especialistas, poderia não apenas minimizar os custos operacionais, mas também proporcionar uma maior estabilidade no fornecimento, principalmente em períodos de alta demanda ou quando a geração renovável, como a solar e a eólica, apresenta flutuações.
Os representantes defenderam que a implementação de tecnologias de armazenamento, como baterias de íon de lítio e sistemas de bombeamento, poderia ser uma resposta eficaz às ineficiências do sistema atual, permitindo que a energia gerada em momentos de baixa demanda seja preservada para uso futuro. A integração de tais tecnologias ao sistema elétrico brasileiro poderia alterar significativamente a forma como a energia é consumida, tornando-a mais viável e sustentável.
Além disso, a audiência abordou o impacto da MP 1.304/2025 sobre a relação entre os fornecedores de energia e os consumidores. Os defensores do armazenamento argumentaram que, ao permitir uma melhor gestão dos recursos energéticos, seria possível garantir preços mais justos para os consumidores finais. Com uma estratégia de armazenamento eficiente, haveria uma redução na necessidade de acionamento das usinas térmicas, que costumam ter custos operacionais mais altos.
Por fim, os representantes reiteraram que a discussão sobre o armazenamento de energia deve ser uma prioridade para o setor elétrico brasileiro. Com o avanço da tecnologia e a crescente demanda por energia limpa, soluções inovadoras são essenciais para garantir a sustentabilidade do sistema e favorecer uma transição energética que beneficie a todos os envolvidos. Essa audiência pública não apenas refletiu as preocupações do setor, mas também sinalizou um caminho promissor para o futuro da energia no Brasil.
