SENADO FEDERAL – Senadores propõem aumentar penas para crimes em situações de calamidade no Rio Grande do Sul



Desde o início das inundações no Rio Grande do Sul, diversas famílias têm enfrentado uma verdadeira tragédia, não apenas em relação aos danos materiais, mas também diante de relatos alarmantes de crimes que vêm ocorrendo durante esse período de calamidade. Saques a lojas, invasões de domicílio e até casos de violência sexual têm sido reportados, aumentando a preocupação das autoridades e da população em geral.

De acordo com informações da Secretaria Estadual da Segurança Pública do RS, mais de 100 pessoas foram detidas até o momento por cometerem crimes durante as enchentes que assolam o estado. Diante desse cenário preocupante, senadores apresentaram nos últimos dias projetos de lei com o intuito de endurecer as penas para crimes cometidos em situações de emergência ou calamidade pública.

Um dos projetos em destaque é o PL 1839/2024, de autoria do senador Flávio Arns (PSB-PR), que propõe penas mais rigorosas no Código Penal para quem praticar crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a incolumidade pública em contextos como incêndios, naufrágios, inundações e outras situações de calamidade. O senador ressaltou a necessidade de combater esses delitos em momentos de crise, como forma de proteger a sociedade vulnerável nesses momentos difíceis.

Outro projeto importante é o PL 1861/2024, apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), que também visa aumentar as penas para crimes cometidos em meio a situações de emergência ou calamidade pública. Dentre os delitos abordados estão invasão de domicílio, furto, roubo, estupro, entre outros, que segundo o senador, aproveitam-se da fragilidade das vítimas e da solidariedade para obter vantagens indevidas.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) defende a tipificação do furto em meio a saqueamento de estabelecimentos comerciais, enquanto a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) propõe qualificar o furto praticado em situação de calamidade pública, visando uma punição mais rigorosa para esse tipo de crime.

Com essas propostas em análise, a Mesa Diretora aguarda despacho para seguir adiante com as medidas que buscam proteger a população e coibir crimes em momentos de crise como as inundações no Rio Grande do Sul. O que se espera é que essas ações possam trazer alguma tranquilidade e segurança para as famílias afetadas.

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