SENADO FEDERAL – Senadores divergem sobre PL que perdoa dívidas de empresas com CSLL anterior a 2017, de autoria de Hamilton Mourão.

O Projeto de Lei 596/2023, proposto pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), tem gerado polêmica no Senado. A proposta visa perdoar as dívidas das empresas com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), desde que sejam anteriores a 2017 e já tenham uma sentença favorável. De um lado, o senador Mourão argumenta que essa medida pode ajudar as empresas a se recuperarem financeiramente e gerar mais empregos. Por outro lado, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) contesta que o Tesouro não pode abrir mão de uma receita tão significativa, estimada em bilhões de reais.

A questão torna-se mais complexa quando se observa a visão do senador Sergio Moro (União-PR), responsável pelo substitutivo que será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Moro defende que é importante conferir segurança jurídica às decisões judiciais, garantindo que as empresas que tenham sentenças favoráveis não sejam prejudicadas. Ele argumenta que a medida pode contribuir para um ambiente de negócios mais estável e previsível.

A discussão sobre o PL 596/2023 promete se intensificar nas próximas semanas no Senado, com diferentes parlamentares apresentando seus argumentos a favor e contra a proposta. A decisão final caberá aos senadores da CAE, que terão que ponderar os impactos econômicos e jurídicos do projeto.

Enquanto isso, empresários e especialistas aguardam ansiosos para saber qual será o desfecho dessa polêmica. O perdão das dívidas de CSLL pode representar um alívio financeiro para muitas empresas, mas também levanta questionamentos sobre a responsabilidade fiscal e a equidade no sistema tributário. O cenário político-econômico certamente será impactado pela decisão que será tomada em relação a esse projeto de lei.

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