SENADO FEDERAL – Senadores aliados de Bolsonaro condenam operação da Polícia Federal como perseguição em ano eleitoral, afirma líder da oposição.

Na última semana, senadores aliados do presidente Jair Bolsonaro marcaram posição contra a operação da Polícia Federal que culminou na prisão de ex-assessores e militares, além de mandados de busca e apreensão em endereços de ex-ministros e militares ligados ao ex-presidente da República. A ação da PF gerou controversas opiniões no Senado, com o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), declarando que a investigação se trata de uma perseguição a Bolsonaro em um ano eleitoral.

Marinho também destacou que a operação da Polícia Federal não passa de uma ação política com o intuito de desestabilizar o governo e prejudicar a imagem do presidente. Por sua vez, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que atuou como relatora da CPMI do 8 de janeiro, ressaltou que metade dos investigados pela PF já havia sido alvo da comissão.

A senadora Eliziane enfatizou que a coincidência entre os investigados pela PF e os alvos da CPMI não passa despercebida, demonstrando a continuidade das investigações e suspeitas sobre tais indivíduos. Segundo ela, a reabertura de inquéritos sobre os mesmos envolvidos levanta questionamentos sobre a eficácia das apurações anteriores.

A tensão política no Senado foi intensificada com a divulgação da operação da Polícia Federal, dividindo os parlamentares entre aliados e opositores do governo Bolsonaro. A postura de senadores como Rogério Marinho e Eliziane Gama reflete a polarização política que tem marcado o atual cenário brasileiro, com acusações mútuas e interpretações distintas sobre investigações e desdobramentos político-partidários.

Com as eleições se aproximando, a expectativa é de que o embate entre adversários políticos e defensores do governo se intensifique no Congresso, refletindo a repercussão das recentes operações policiais e o clima de tensão que tem permeado as relações entre os poderes executivo e legislativo. Até que ponto tais embates influenciarão o xadrez político e o cenário eleitoral, permanece como uma incógnita que mobiliza a atenção e interesse públicos.

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