Esse tipo de vacina tem sido objeto de grande interesse no cenário científico global, especialmente após os avanços observados na vacinação contra a COVID-19. Com uma abordagem inovadora, as vacinas de RNA mensageiro têm o potencial de revolucionar o tratamento não apenas de infecções virais, mas também de uma variedade de tipos de câncer. A expectativa em relação à missão no exterior é que ela não apenas possibilite a troca de conhecimentos, mas também estabeleça parcerias robustas entre instituições de pesquisa brasileiras e centros de excelência na Rússia.
Dentre as instituições brasileiras que podem se beneficiar dessa colaboração estão a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã. Ambos os centros de pesquisa são reconhecidos nacional e internacionalmente por suas contribuições à saúde pública e ao desenvolvimento de vacinas. A participação deles nesse projeto poderá facilitar a eventual produção da vacina em território brasileiro, o que representaria um grande passo para a autonomia do país na luta contra o câncer.
A senadora Dra. Eudócia enfatizou que a cooperação internacional é fundamental para acelerar as pesquisas e garantir que os avanços científicos alcancem os pacientes de forma ágil e eficaz. O objetivo é criar um ambiente propício para que inovações, como a vacina em questão, possam se transformar em tratamentos disponíveis para a população brasileira. A missão à Rússia, portanto, representa não apenas uma oportunidade de aprendizado, mas também uma esperança renovada para milhares de brasileiros afetados pela doença, que aguardam por novas opções terapêuticas e, sobretudo, por melhores perspectivas de tratamento. A expectativa é que essa iniciativa anuncie um novo capítulo na luta contra o câncer no Brasil, consolidando o país como um participante ativo na pesquisa e desenvolvimento de vacinas inovadoras.