O senador enfatizou que a paralisação da Ferrogrão, resultado de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PSOL, prejudica severamente o desenvolvimento da região Norte do Brasil. “A ferrovia pode gerar mais de R$ 60 bilhões para a cadeia produtiva. Além disso, contribuirá para uma significativa redução de até 77% nas emissões de CO2, quando comparado ao transporte rodoviário”, argumentou Marinho. Ele também destacou a relevância do projeto no contexto da COP 30, que será realizada em seu estado, enfatizando que o Brasil precisa demonstrar seu comprometimento com as metas climáticas globais.
Marinho apontou ainda os potenciais benefícios econômicos da obra, como a redução de até 35% nos custos logísticos de transporte nas cidades próximas aos terminais ferroviários, além de uma economia estimada em R$ 8 bilhões para as regiões beneficiadas. Ao citar dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o parlamentar mencionou a previsão de criação de mais de 385 mil empregos diretos e indiretos.
“Vamos articular esforços para desbloquear os trilhos e colocar o desenvolvimento do Brasil nos 933 km da Ferrogrão. É crucial que os ministros do Supremo não se deixem levar por questões políticas que bloqueiam o progresso do país”, completou o senador, que preside a Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias Autorizadas. A expectativa é que essa mobilização seja um passo importante rumo à concretização de um projeto que promete não apenas facilitar a logística, mas também fortalecer a economia regional e minimizar os impactos ambientais.