O senador propôs que essa isenção fosse compensada por meio da revisão de benefícios fiscais concedidos a grandes empresas. Ele destacou que o governo federal gasta cerca de R$ 400 bilhões por ano em incentivos tributários e que uma reavaliação desses benefícios poderia cobrir a perda de arrecadação sem a necessidade de criar novos impostos.
“Não há necessidade de tributar ainda mais o CPF. Basta redirecionar parte dos benefícios que hoje são dados a grandes empresas. Se cortarmos apenas 10% desses benefícios, já arrecadaríamos mais do que o necessário para cobrir a isenção estimada em R$ 27 bilhões”, afirmou o senador.
O parlamentar também criticou a estratégia do governo de compensar a renúncia fiscal com o aumento da alíquota para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais. Para ele, essa medida pode desestimular investimentos, reduzir a criação de empregos e afastar a entrada de capitais no país, tendo um efeito contrário ao desejado.
Guimarães alertou que tributar excessivamente os mais ricos pode prejudicar o crescimento econômico. Ele ressaltou que, embora a tributação seja importante, é necessário encontrar um equilíbrio para não afetar negativamente a economia.
Diante dessas propostas e críticas, o senador trouxe à tona um debate crucial sobre a reforma tributária e a distribuição de renda no país. Resta aguardar para ver se essas sugestões serão levadas adiante e como poderão impactar a vida dos brasileiros.