Ao discursar no Plenário, o senador enfatizou a necessidade de renovar o compromisso com a ética e a moralidade na gestão pública. Para ele, a corrupção não apenas lesa os cofres públicos, mas também compromete os valores republicanos e a confiança da sociedade nas instituições. Moro ressaltou que a impunidade tem permitido que figuras públicas condenadas por corrupção, como o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o ex-ministro José Dirceu, retornem à vida política, o que contribui para a desmoralização do país.
O senador denunciou a prática de celebrar a impunidade no Brasil, evidenciando a manipulação do sistema judicial por indivíduos corruptos. Moro expressou preocupação com as frequentes anulações de condenações criminais, que, segundo ele, minam a credibilidade do sistema de justiça e fortalecem a sensação de impunidade. Ele alertou que a população não deve tolerar os desmandos de quem desvia recursos públicos em detrimento do bem-estar coletivo.
Diante desse contexto, Moro enfatizou a importância de se estabelecer um marco legal mais rígido no combate à corrupção, a fim de restabelecer a confiança da sociedade nas instituições públicas. O senador reconheceu os desafios que ainda estarão por vir na tramitação do projeto, mas destacou a urgência de se reverter o cenário de impunidade e desrespeito à ética no cenário político brasileiro.