Para Guimarães, essa proposta, que pode parecer uma iniciativa de justiça social, esconde um desequilíbrio fiscal que precisará ser compensado com o aumento de tributos para outras faixas de renda. Ele ainda enfatizou a necessidade de cortar despesas ao invés de aumentar impostos para outros setores, criticando a forma como o governo vem lidando com a questão.
Além disso, o senador também expressou suas críticas em relação ao uso do FGTS como garantia para crédito consignado, apontando uma contradição entre as políticas do Banco Central e do governo. Enquanto o Executivo injeta mais dinheiro na economia, aumentando a procura por produtos e potencialmente pressionando os preços, o Banco Central tenta conter a inflação com a elevação das taxas de juros.
Guimarães ainda chamou a atenção para o Orçamento de 2025, destacando que a maior parte das despesas está destinada ao pagamento de juros e amortização da dívida pública, o que reflete a falta de uma política macroeconômica eficaz por parte do governo. Ele criticou a falta de planejamento fiscal e a excessiva gastança, que resultam em um cenário de instabilidade econômica para o país.
Diante dessas ponderações do senador, fica evidente a necessidade de um debate sério e aprofundado sobre as políticas fiscais adotadas pelo governo, visando a melhoria da situação econômica do Brasil e o bem-estar da população como um todo.