SENADO FEDERAL – “Senador Paim Critica Taxação de 50% dos EUA em Produtos Brasileiros e Alertas sobre Consequências Devastadoras para a Economia Nacional”



O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, fez um pronunciamento contundente na última segunda-feira, dia 14, criticando uma recente decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país. Em sua fala, Paim argumentou que essa medida não possui justificativa econômica sólida e estaria, na verdade, enraizada em disputas políticas e insatisfações relacionadas a decisões da Suprema Corte do Brasil.

O senador enfatizou que a nova taxação terá consequências significativas, afetando diretamente setores cruciais da economia nacional, como o café, o suco de laranja, a carne bovina e a indústria aeroespacial, representada pela Embraer. Ele destacou que cinco estados brasileiros—São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul—são os mais impactados, pois juntos representam mais de 70% das exportações brasileiras para os Estados Unidos, conforme informações da Câmara Americana de Comércio.

Paim alertou que, se a taxação entrar em vigor em 1º de agosto, as repercussões podem ser devastadoras, incluindo o fechamento de empresas, demissão em massa e uma redução drástica na renda da população. “Espero que a decisão não se concretize e que prevaleça o diálogo. A penalização será intensa, resultando em um retrocesso significativo para o Brasil. Estamos na linha de frente de uma guerra comercial irresponsável que insinua uma violação da nossa soberania”, declarou.

Ele também mencionou a posição do vice-presidente Geraldo Alckmin, que afirmou que o governo buscará reverter essa medida por meio de negociações e do apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, Paim ressaltou que o governo já iniciou discussões com a iniciativa privada e está considerando a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica, sancionada recentemente, em resposta às ações unilaterais dos norte-americanos.

“É nosso dever proteger o Brasil. O Plenário deve se unir e não aceitar essa agressão comercial, exigindo uma reação adequada. Defendemos nossa economia, nossos trabalhadores e a dignidade do nosso povo”, concluiu Paim, sublinhando a gravidade da situação para a economia brasileira diante das medidas do governo dos Estados Unidos.

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