SENADO FEDERAL – Senador Mourão Critica Governo Lula por Falhas na Condução Política e Propostas Impopulares de Aumento de Impostos

No Plenário do Senado, o senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, fez fortes críticas à gestão do governo federal, frisando as deficiências nas diversas esferas que envolvem a administração do país. Em um discurso contundente na última sexta-feira, o parlamentar destacou a falta de soluções do Executivo diante de questões fundamentais que afetam a nação.

Mourão salientou a ineficácia da interlocução efetiva do governo com o Senado e a Câmara dos Deputados, o que, segundo ele, resulta em uma articulação deficitária e em uma dependência do que chamou de “troca-troca de emendas por apoio político”. Essa postura, conforme o senador, revela um governo perdido e descoordenado, incapaz de visualizar uma saída para os graves desafios que o Brasil enfrenta.

O senador também criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação a parcerias com regimes autoritários internacionais e, em um tom de reprovação, afirmou que a agenda anticorrupção, que outrora era uma prioridade, foi praticamente negligenciada. Uma das questões mais debatidas por Mourão foi sobre o recente anúncio de aumento da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi posteriormente revogado após reações negativas do mercado. Para ele, essa ação demonstra uma tentativa do governo de equilibrar as contas públicas através do aumento da carga tributária, sem o devido planejamento e reflexão.

Mourão expressou preocupação com os dados que indicam que o déficit nas contas públicas poderá ultrapassar R$ 60 bilhões, sublinhando a contradição entre o discurso oficial e a prática real de controle orçamentário. Ele alegou que decisões são tomadas sem considerar os impactos, um fenômeno que, segundo ele, é sem precedentes na história do Brasil.

O cenário econômico e político delineado por Mourão revela um governo à deriva, enfraquecido e sem direcionamento claro, enquanto questões cruciais permanecem sem resposta, acentuando as incertezas sobre o futuro do país.

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