SENADO FEDERAL – Senador Moro Critica Silêncio do Governo Lula sobre Prêmio Nobel da Paz Concedido a Líder Opositora da Venezuela, María Corina Machado.

Em um pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira, o senador Sergio Moro, do União-PR, expressou seu apoio à nomeação de María Corina Machado para o Prêmio Nobel da Paz. Líder reconhecida da oposição na Venezuela, Machado é vista como um símbolo da resistência contra o regime autoritário de Nicolás Maduro. Com palavras fervorosas, Moro elogiou a agraciada e emitiu um voto de louvor a sua trajetória e luta em defesa da democracia.

Em sua fala, o senador criticou de maneira contundente a atitude do governo brasileiro, especialmente a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao permanecer em silêncio diante de um momento tão significativo para a luta pela liberdade na América Latina. Moro lamentou a falta de reconhecimento por parte do Itamaraty, destacando que “temos uma defensora da democracia, da liberdade e dos direitos humanos, uma mulher latino-americana, e, no entanto, nem o Itamaraty nem o presidente Lula se pronunciaram sobre esse fato”.

O senador também mencionou as condições precárias em que María Corina Machado se encontra, que vive sob constante ameaça e com necessidade de se esconder devido à repressão do governo venezuelano. Essa realidade sombria, segundo Moro, não pode ser ignorada, especialmente considerando que Machado fez uma participação remota em uma audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado brasileiro em 2023, onde discutiu a grave situação da Venezuela.

As declarações de Moro ressaltam a importância do apoio internacional a figuras como Machado, que simbolizam a luta pela democracia em uma região marcada por desafios políticos e sociais. Ele concluiu seu discurso pedindo uma postura mais firme e solidária do Brasil em relação aos defensoras dos direitos humanos na América Latina, enfatizando que o reconhecimento de feitos heroicos deve ser acompanhado de uma postura ativa das nações que buscam avançar na defesa dos valores democráticos. O episódio se torna uma crítica ao atual governo, evidenciando a necessidade de uma política externa mais comprometida com a promoção dos direitos humanos e a erradicação da opressão.

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