SENADO FEDERAL – Senador Marcos Rogério se opõe ao aumento de vagas na Câmara e questiona interesses por trás da proposta em meio à crise fiscal do Brasil.



Durante uma sessão no Plenário do Senado na terça-feira, 24, o senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, expressou sua firme oposição ao projeto de lei complementar que propõe o aumento das vagas para deputados federais no Brasil. A proposta, aprovada na Câmara dos Deputados no início de maio, agora aguarda votação no Senado.

Em sua fala, o senador questionou a pertinência e a justificativa por trás desta proposta, especialmente em um contexto onde se discute a necessidade de contenção dos gastos públicos e a limitação do aumento da carga tributária. “Onde está o interesse público dessa pauta neste momento?” indagou Rogério, ressaltando a contradição de querer aumentar o número de representantes enquanto o foco deveria estar em reduzir despesas e promover uma gestão financeira mais eficiente.

O senador fez referência ao modelo estabelecido pela Constituição Federal brasileira, que determina um mínimo de oito e um máximo de 70 deputados para cada bancada estadual. Ele enfatizou que essa regra tem como base a proporcionalidade. De acordo com Rogério, uma revisão desse critério poderia ser considerada, mas aumentar o número total de deputados é, na opinião dele, uma medida que vai contra o interesse nacional e carece de bom senso, especialmente em tempos de necessidade de austeridade fiscal.

Além de questionar o timing da proposta, o senador insinuou que esse tipo de discussão não atende às demandas urgentes da população e do cenário econômico do país. Para ele, promover um aumento no número de deputados não só desvia a atenção de questões mais importantes, mas também pode ser visto como uma tentativa de expandir o custo da política em um momento onde a eficiência e a responsabilidade são mais exigidas do que nunca.

Com sua declaração, Marques Rogério se posiciona como uma voz contrária ao aumento das vagas, indicando uma necessidade de reflexão e debate aprofundado entre os membros do Senado antes de se tomar qualquer decisão que possa impactar diretamente a estrutura do Legislativo brasileiro e suas despesas associadas.

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