SENADO FEDERAL – Senador Marcelo Castro apresenta novo relatório sobre Código Eleitoral com propostas para candidaturas femininas e regras para juízes e militares.



Nesta quarta-feira, 28 de setembro, o senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, apresentou um novo relatório destinado à atualização do Código Eleitoral, no âmbito da proposta PLP 112/2021. O documento, que agora está sob análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), representa um esforço significativo na tentativa de unificar sete legislações existentes e introduzir uma série de mudanças que têm potencial para impactar o cenário político brasileiro de maneira abrangente.

Entre as principais alterações propostas, destaca-se a ênfase em promover a candidatura de mulheres. Essa iniciativa visa aumentar a participação feminina nas esferas políticas, um tema de grande relevância nos dias atuais, considerando a sub-representação histórica das mulheres nas câmaras legislativas. A proposta inclui também a implementação de uma quarentena obrigatória para juízes e militares que desejam se candidatar a cargos públicos. Essa medida tem como objetivo assegurar a imparcialidade do processo eleitoral e a separação entre as funções judiciais ou militares e a atividade política, evitando assim possíveis conflitos de interesse.

Outro aspecto importante do relatório diz respeito à regulamentação de pesquisas eleitorais, cujo funcionamento muitas vezes gera controvérsias e debates acalorados durante o período eleitoral. A nova normativa busca estabelecer regras claras, que garantam maior transparência e confiança nas informações divulgadas, além de evitar manipulações ou distorções que possam influenciar a opinião pública de maneira inadequada.

A Comissão de Constituição e Justiça se comprometeu a analisar essas propostas nos próximos quinze dias, preparando-se para uma votação que pode definir não apenas o futuro imediato do Código Eleitoral, mas também o perfil das eleições brasileiras nos anos vindouros. O debate em torno desse assunto é crucial, pois prepara o terreno para discussões mais amplas sobre a democracia e a representatividade no Brasil. A expectativa é de que a sociedade acompanhe atentamente o desenrolar dessa análise e que a legislação resultante traga melhorias significativas para o processo eleitoral do país.

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